apesar da diminuição do número de mortes de menores de cinco anos nos últimos 16 anos, aumentou a média de falecimentos de crianças durante o período neonatal
apesar da diminuição do número de mortes de menores de cinco anos nos últimos 16 anos, aumentou a média de falecimentos de crianças durante o período neonatal Durante o ano de 2016, morreram por dia cerca de 15 mil crianças menores de cinco anos, e quase metade faleceram nos primeiros 28 dias de vida, segundo um relatório conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras agências da ONU. Segundo o responsável pelo departamento de Saúde da UNICEF, Stefan Swartling Peterson, estima-se que entre 2000 e 2016 se tenha salvado a vida a 50 milhões de crianças menores de cinco anos, devido ao compromisso dos governos e seus parceiros na luta contra as mortes infantis preveníveis. Porém, se as tendências atuais se mantiverem, 60 milhões de crianças morrerão antes de cumprirem os cinco anos, entre 2017 e 2030, sendo que metade delas serão recém-nascidas, alerta o responsável, destacando que muitas vidas poderiam ser salvas se fossem reduzidas as desigualdades mundiais. De acordo com Peterson, se durante 2016 todos os países tivessem conseguido a mortalidade média dos países de maiores rendimentos, tinham-se evitado 87 por cento das mortes de menores de cinco anos, ou seja, tinha-se salvado a vida a quase cinco milhões de crianças. as regiões que lideram a morte neonatal são a Ásia meridional (39 por cento) e a África subsariana (38 por cento). Metade de todas as mortes de recém-nascidos registaram-se em cinco países: Índia (24 por cento), Paquistão (10 por cento), Nigéria (nove por cento), República Democrática do Congo (quatro por cento) e Etiópia (três por cento).