atletas têm a consciência de que a sua participação dá «muita esperança» aos refugiados e restante população. Os desportistas treinaram no Quénia, mas alguns tiveram escassos meses para se preparem para as provas
atletas têm a consciência de que a sua participação dá «muita esperança» aos refugiados e restante população. Os desportistas treinaram no Quénia, mas alguns tiveram escassos meses para se preparem para as provasCinco atletas refugiados estão a participar no Campeonato Mundial de atletismo, que está a decorrer em Londres, no Reino Unido. anjelina Lohalith já disputou a prova dos 1. 500 metros rasos e ahmed Bashir Farah também já correu na prova dos 800 metros rasos. Dominic Lobalu, Rose Lokonyen e Kadar Omar ainda aguardam outras competições ao longo desta semana.

Embora dececionados por não terem passado à fase seguinte, anjelina e ahmed vão continuar empenhados no mundo desportivo. Não devo desistir. Quero continuar a treinar ainda mais e acredito que serei como os outros atletas, disse anjelina Lohalith. apesar de desejarem avançar na competição, os cinco têm a consciência de que não estão a competir apenas para eles. Disputo em nome de todos os refugiados do mundo. Há muitas pessoas a apoiar-me e a ver-me competir, e eu dou-lhes muita esperança, acrescentou anjelina, no final da prova, citada pelos serviços de comunicação das Nações Unidas.

alguns elementos da equipa constituída para disputar o campeonato estão a treinar há três anos, mas outros tiveram apenas alguns meses de treino, como é o caso de ahmed. Os cinco vivem e treinam com outros atletas refugiados no Quénia, em instalações e residências financiadas pela Tegla Loroupe Peace Foundation, contando com o apoio do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR). O Campeonato Mundial de atletismo de 2017 iniciou na última sexta-feira, 4 de agosto, e prolonga-se até domingo, dia 13.