Comunidades consideram que os projetos de exploração dos recursos naturais levam à degradação dos solos, contaminação dos rios, extinção da fauna e da flora
Comunidades consideram que os projetos de exploração dos recursos naturais levam à degradação dos solos, contaminação dos rios, extinção da fauna e da flora a Organização dos Povos Indígenas de Rondônia, Noroeste do Mato Grosso e Sul do amazonas (OPIROMa) emitiu esta semana um comunicado a repudiar todas as iniciativas do governo brasileiro para regulamentar atividades de mineração em território indígena. Sabemos o tamanho do impacto ambiental, social e cultural que [a mineração] oferecerá aos povos indígenas, pelo que a OPIROM a não apoiará, nem pactuará com a degradação do solo, desaparecimento dos rios, desmatamento das florestas, extinção da fauna, da flora e da soberania alimentar dentro das terras indígenas, refere o documento. Na tomada de posição, os dirigentes da organização alertam ainda para as ameaças inerentes à presença dos garimpeiros nas terras tradicionais, dando como exemplo as bebidas alcoólicas, drogas, circulação de armas ilegais, assassinatos e prostituição. Queremos a nossa própria agricultura tradicional, a nossa economia de subsistência. Nem todo mundo vai nessa linha da riqueza e exploração da terra. O que precisamos é que o governo garanta a demarcação de nossas terras. Isso é o mais importante, afirmou por sua vez o presidente da Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Extremo Sul da Bahia, aruã Pataxó.