ao longo de um mês, os menores vão viver com famílias portuguesas, criando «laços muito fortes» de amizade, «longe da radioatividade» a que diariamente estão sujeitos
ao longo de um mês, os menores vão viver com famílias portuguesas, criando «laços muito fortes» de amizade, «longe da radioatividade» a que diariamente estão sujeitosTrinta e sete crianças e adolescentes da aldeia ucraniana deIvankiv, próxima de Chernobyl, estão em Portugal para passar um mês de férias. O objetivo é melhorar a qualidade de vida daqueles que vivem na região onde aconteceu o maior desastre nuclear da história. Os menores aterraram em solo português no último domingo, 16 de julho, onde deverão permanecer até dia 20 de agosto. Durante este período, as crianças e adolescentes passarão os seus dias com famílias portuguesas que vivem em vários pontos do país.
Esta deslocação a Portugal decorre no âmbito da nona edição do Verão azul, um programa organizado anualmente por uma companhia de seguros, em parceria com a associação Cultural, Recreativa e de Solidariedade (aCLIS). Entre os participantes desta edição, 33 já estiveram anteriormente em Portugal, e um deles regressa como monitor.
É com muita satisfação que uma vez mais possibilitamos a vinda destas crianças, no sentido de poderem passar umas férias de verão num ambiente mais limpo e longe da radioatividade. O sucesso do projeto faz com que cada uma destas crianças queira regressar ano após ano, até serem maiores de idade. Para as famílias portuguesas que acolhem estes jovens de braços abertos é também muito gratificante, pois são laços muito fortes que se criam, demonstra Fernando Pinho, responsável pela iniciativa.
Para assinalar a edição deste ano, serão lançados este mês um livro e uma exposição itinerante, intitulados O nosso verão azul das memórias, com os testemunhos dos participantes.