Programas de apoio ao retorno voluntário permitiu o regresso a casa de milhares de pessoas, em 2016. O número de migrantes que beneficiaram de assistência aumentou 41 por cento em relação ao ano anterior
Programas de apoio ao retorno voluntário permitiu o regresso a casa de milhares de pessoas, em 2016. O número de migrantes que beneficiaram de assistência aumentou 41 por cento em relação ao ano anterior a Organização Internacional para as Migrações (OIM) ajudou 98. 403 migrantes a regressarem aos seus países de origem, em 2016, ao abrigo dos programas de Retorno Voluntário assistido. Segundo o mais recente relatório da instituição tutelada pela ONU, este número representa um aumento de 41 por cento, em relação ao ano anterior. O impacto que o regresso tem sobre os países recetores, de trânsito e de origem, sobretudo nos migrantes e nas comunidades, não pode ser ignorado. Continua a ser um dos aspetos essenciais da assistência prestada pela OIM e representa uma situação em que todas as partes interessadas ganham, já que proporciona uma forma digna, humana e económica de retornar e reintegrar-se nas comunidades, destaca anh Nguyen, responsável pela Divisão de assistência a Migrantes da organização. De acordo com o relatório, quase um terço dos migrantes assistidos eram do sexo feminino e quase um quarto eram crianças, sem 1. 253 menores não acompanhados, 955 com necessidades relacionadas com problemas de saúde e 895 identificados como tendo sido vítimas de tráfico de seres humanos. a albânia foi o país para onde mais migrantes regressaram (17. 976), seguindo-se o Iraque (12. 776) e o afeganistão (7. 102). Em sentido contrário, a alemanha foi o país recetor que registou maior quantidade de migrantes apoiados para regressarem a casa (54. 000), seguida da Grécia (6. 153) e da Áustria (4. 812).