Primeiro levantamento global sobre a água, saneamento básico e higiene revela que milhões de pessoas continuam sem abastecimento domiciliário de água e sem acesso a saneamento básico
Primeiro levantamento global sobre a água, saneamento básico e higiene revela que milhões de pessoas continuam sem abastecimento domiciliário de água e sem acesso a saneamento básico a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) juntaram-se para fazer o primeiro levantamento global sobre água, saneamento básico e higiene, e concluíram que 2,1 mil milhões de pessoas ainda não tem água potável em casa. O número de habitantes sem acesso a saneamento básico gerido de forma segura ascende a 4,5 mil milhões. Desde 2000, data em que foi lançada a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, milhões de pessoas ganharam acesso à água potável e saneamento, mas esses serviços não garantem necessariamente o saneamento seguro, aquele que é ligado a uma rede de esgoto tratado, e à água potável. E os mais prejudicados são os habitantes das áreas rurais. Para o diretor-geral da OMS, Tedros adhanom Ghebreyesus, a água potável canalizada, saneamento e higiene não deveriam ser privilégios apenas daqueles que vivem em centros urbanos e em áreas ricas, sendo os governos os responsáveis por assegurar que todos tenham acesso a esses serviços. O relatório agora tornado público indica ainda que em países que passam por conflitos, as crianças têm quatro vezes menos hipóteses de usar serviços de abastecimento de água, e duas vezes menos o saneamento básico, do que as crianças em outros países.