Cimeira sobre Planeamento Familiar pretende reforçar uma rede de beneméritos com capacidade para financiar às mulheres serviços que contribuam para a sua autonomia e para a redução da pobreza
Cimeira sobre Planeamento Familiar pretende reforçar uma rede de beneméritos com capacidade para financiar às mulheres serviços que contribuam para a sua autonomia e para a redução da pobrezaDuzentas e vinte e cinco milhões de mulheres que desejam impedir a gravidez recorrem a métodos inseguros de contraceção devido, em muitos casos, à falta de informação. a maioria dessas mulheres vive nos 69 países mais pobres do mundo, informa a Organização das Nações Unidas (ONU), a propósito do Dia Mundial da População, assinalado esta terça-feira, 11 de julho. Os responsáveis pela ONU deixam claro que o planeamento familiar seguro e voluntário é um direito humano, essencial para a existência da igualdade de género, para a autonomia das mulheres, e também para a diminuição da pobreza.
Este ano, a efeméride coincide com a abertura da Cimeira sobre Planeamento Familiar, que tem lugar em Londres, no Reino Unido. a maior preocupação dos participantes está relacionada com as raparigas, adolescentes, jovens e mulheres negligenciadas, que vivem, por exemplo, em situações de crise humanitária.
O encontro decorre com o objetivo de levar o planeamento familiar a mais 120 milhões de mulheres até 2020. a ideia é reforçar uma rede de doadores que possam financiar os serviços necessários a essas mulheres. a cimeira é organizada pelo Departamento Britânico para Desenvolvimento Internacional, a ONU, a Fundação Bill & Melinda Gates, e a FP2020, entre outros.