Com a quantidade de pessoas a aumentar nos campos de refugiados de angola, os médicos empenham-se em campanhas de vacinação numa tentativa de impedir a propagação de doenças
Com a quantidade de pessoas a aumentar nos campos de refugiados de angola, os médicos empenham-se em campanhas de vacinação numa tentativa de impedir a propagação de doençasMais de cinco mil crianças foram vacinadas contra a poliomielite, febre-amarela, sarampo, rotavírus e outras cinco doenças evitáveis. a campanha de vacinação foi levada a cabo pelos Médicos Sem Fronteiras (MSF) nos campos de refugiados de Cacanda e Mussungue, em angola, e terminou no último mês, após ter iniciado em maio.

Os dois campos de refugiados onde os médicos atuam acolhem mais de 27 mil pessoas que fogem do conflito na província vizinha de Kasai, na República Democrática do Congo (RDC). À campanha de vacinação soma-se a atual prestação de cuidados médicos, a entrega de mosquiteiros, a distribuição de água e a construção de latrinas, com vista à prevenção da malária.

No entanto, ainda falta muito neste aspeto, lamenta João Martins, coordenador dos MSF em angola. a população do campo continua a aumentar e já não há espaço para mais latrinas. Temos uma latrina por cada 40 ou 50 pessoas e deveríamos ter uma para cada 20 pessoas, no mínimo, explicou o responsável, em declarações aos serviços de comunicação da organização.