Depois de uma grande operação de levantamento e fiscalização no norte e centro do país, o ministro do ambiente reuniu com os operadores florestais, a quem pediu mais atenção aos interesses coletivos
Depois de uma grande operação de levantamento e fiscalização no norte e centro do país, o ministro do ambiente reuniu com os operadores florestais, a quem pediu mais atenção aos interesses coletivos Temos que deixar de cumprir agendas obscuras. Não se podem usar caminhos paralelos para tirar a riqueza do povo. Proteger os recursos naturais é proteger a soberania nacional. Vamos deixar os interesses individuais de lado e pensar nos interesses coletivos, que o benefício individual será superior, afirmou esta semana o ministro moçambicano da Terra, ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, num encontro de sensibilização com os operadores florestais. Na reunião, em que o governante apelou à exploração dos recursos naturais de acordo com as regras e de forma a gerar benefícios económicos para o desenvolvimento do país, foi amplamente debatida a operação lançada em março, para fazer um levantamento da situação real da madeira no terreno; aferir o grau de eficiência da fiscalização a nível local e perceber da aplicabilidade das medidas de reforma do setor de florestas a serem implementadas nos próximos anos. Os operadores manifestaram-se satisfeitos com a operação, mas queixaram-se da alegada falta de transparência na venda de madeira apreendida em hasta pública pelas autoridades. Esta falta de clareza, alegaram, estimula a apetência pela exploração ilegal deste recurso natural pelos furtivos. Celso Correia refutou estas acusações e assegurou que os procedimentos continuarão a ser anunciados prévia e publicamente e todas as medidas e ações continuarão a ser transparentes.