Com a destruição do património cultural sírio, em Palmira, pelo Estado Islâmico, o Conselho de Segurança reiterou que o grupo terrorista deve ser derrotado e que a intolerância, a violência e o ódio que ele defende devem ser eliminados
Com a destruição do património cultural sírio, em Palmira, pelo Estado Islâmico, o Conselho de Segurança reiterou que o grupo terrorista deve ser derrotado e que a intolerância, a violência e o ódio que ele defende devem ser eliminadosO Conselho de Segurança expressou alarme pelos relatórios sobre execuções no teatro histórico de Palmira, na Síria, e expressou a sua profunda preocupação com a segurança de milhares de residentes dentro da cidade, bem como para a proteção do Património Mundial de Palmira, depois do Daesh ter destruído o famoso tetrápilo e partes do teatro romano da cidade histórica. O organismo de 15 membros manifestou também a sua preocupação com o facto do Estado Islâmico e outras entidades associadas à al-Qaeda terem gerado rendimentos provenientes da participação direta ou indireta na pilhagem e contrabando de bens do património cultural de sítios arqueológicos, museus, bibliotecas, arquivos e outros sítios na Síria. Estes rendimentos são depois utilizados para apoiar os seus esforços de recrutamento e reforçar a sua capacidade operacional para organizar e realizar ataques terroristas. O Conselho de Segurança também sublinhou a necessidade de levar à justiça os perpetradores desses atos. Para a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, a destruição em Palmira é um novo crime de guerra e uma perda imensa para o povo sírio e para a humanidade.