Pontífice aconselha os líderes políticos a proporcionar «uma vida digna» aos imigrantes, sem colocar em causa o bem-estar dos cidadãos. E recorda que «os migrantes são pessoas, com nomes, histórias e famílias»
Pontífice aconselha os líderes políticos a proporcionar «uma vida digna» aos imigrantes, sem colocar em causa o bem-estar dos cidadãos. E recorda que «os migrantes são pessoas, com nomes, histórias e famílias»O Papa Francisco apelou à comunidade internacional que acolha os migrantes e refugiados com base numa abordagem prudente, em que os líderes políticos possam avaliar, com sabedoria e largos horizontes, até que ponto os seus países podem, sem causar danos ao bem-estar dos seus cidadãos, proporcionar aos imigrantes uma vida digna. Num encontro com representantes diplomáticos acreditados na Santa Sé, realizado esta segunda-feira, 9 de janeiro, o Pontífice lembrou que no atual contexto de grandes fluxos migratórios, é essencial que existam sociedades abertas e hospitaleiras para os estrangeiros e, ao mesmo tempo, seguras e pacíficas internamente. Ou seja, é preciso que a comunidade internacional demonstre um compromisso comum a favor dos migrantes, refugiados e deslocados internos, que garanta um acolhimento digno, e assegure a integração dos migrantes nos tecidos sociais em que estão inseridos, sem que se sintam ameaçados na sua segurança e identidade cultural. ao mesmo tempo, o Santo Padre recordou aos migrantes que não devem esquecer que têm o dever de respeitar leis, cultura e tradições dos países que os acolheram.