autoridades congolesas deram ordem às companhias de telecomunicações para bloquearem todas as redes sociais temporariamente, numa altura em que termina o mandato do Presidente Kabila
autoridades congolesas deram ordem às companhias de telecomunicações para bloquearem todas as redes sociais temporariamente, numa altura em que termina o mandato do Presidente Kabila Umadiretivada autoridade Reguladora dos Correios e Telecomunicações do Congo (aRPTC) enviada às companhias de telecomunicações que operam na República Democrática do Congo (RDC), determina que a partir deste domingo, 18 dedezembro, os serviços do Facebook,Twitter,Skype,YouTubeeLinkedInsejam bloqueados temporariamente. Esta ordem coincide com o final do mandato do Joseph Kabila, segundo a Constituição, e com o facto da coligação da oposição, liderada por ÉtienneTshisekedi, ter anunciado a intenção de promover uma marcha nas ruas para depor o Presidente, que pretende manter-se no cargo. Kabila devia cessar funções a 19 dedezembro, mas uma ordem do Tribunal Constitucional determinou que ele pode permanecer até que seja eleito o seu sucessor, uma vez que as eleições foram adiadas para abril de 2018, depois da comissão eleitoral se ter queixado de falta de recursos para realizar o escrutínio. No entanto, a oposição acusa o Presidente de manipular o sistema para continuar no poder. Para Sara Jackson,diretoraregional adjunta da amnistia Internacional para a África Oriental, a determinação para bloquear as redes sociais é uma descarada tentativa de deixar o povo congolês às escuras num tempo crítico, e deve ser revogada imediatamente.