Forçada a sair da Síria há quatro anos, onde nasceu no campo de deslocados de Yarmouk, refugiada palestiniana-Síria dedica agora o seu tempo a ensinar crianças refugiadas na Malásia
Forçada a sair da Síria há quatro anos, onde nasceu no campo de deslocados de Yarmouk, refugiada palestiniana-Síria dedica agora o seu tempo a ensinar crianças refugiadas na MalásiaNascida de pais palestinianos, refugiados no campo de Yarmouk, na capital da Síria, Lujain (nome fictício), sonhava com um futuro brilhante, depois de se ter licenciado em filosofia e psicologia. Tinha já planos para um mestrado e doutoramento quando a guerra rebentou e se viu obrigada a fugir, com o marido e os dois filhos, para a Malásia. Tínhamos uma casa, um carro, tudo o que um cidadão sírio tinha. Nunca pensei ser refugiada novamente, contou a mulher aos técnicos do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), manifestando-se agradecida às autoridades malaicas por a terem acolhido. aqui a vida não é fácil porque você tem que trabalhar duro para sobreviver. Eu era uma dona de casa com uma boa vida na Síria. agora sou professora de alunos refugiados, prosseguiu a docente, revelando que teve que aprender o inglês em apenas alguns meses, para poder ensinar e usar o seu conhecimento em psicologia num centro administrado pelo Instituto de Pesquisa Social da Malásia. Para esta refugiada, as crianças são a nova geração e precisam de educação para conseguirem bons empregos e se tornarem bons cidadãos. Quando crescerem, também precisarão ensinar seus próprios filhos. a educação não pode parar com a idade. Somente quando aprendemos mais é que seremos úteis ao nosso país e a quem precisar de ajuda.