Organização para o desenvolvimento humano defende que o saneamento é o remédio «mais eficaz» para baixar os í­ndices de mortalidade infantil. ainda há 2,4 mil milhões de pessoas que não têm condições sanitárias adequadas
Organização para o desenvolvimento humano defende que o saneamento é o remédio «mais eficaz» para baixar os í­ndices de mortalidade infantil. ainda há 2,4 mil milhões de pessoas que não têm condições sanitárias adequadasO acesso universal a um saneamento adequado e sustentável é o remédio mais eficaz para reduzir a mortalidade infantil e muitas doenças, segundo a organização não governamental de engenharia para o desenvolvimento humano ONGaWa. Numa mensagem a propósito do Dia Mundial do Saneamento, que se assinala sábado, 19 de novembro, a organização sublinha que o acesso a instalações sanitárias adequadas tem um impacto enorme sobre a saúde, a educação, os rendimentos e sobre a dignidade das pessoas. Mas para se alcançar essa meta, é preciso que governos e instituições adotem compromissos urgentes e ações eficazes. É imprescindível que todos se movimentem e mostrem que não estão dispostos a tolerar que continuem a morrer todos os anos mais de 300 mil crianças por este motivo, assinalam os responsáveis da ONGaWa. Recorrendo a dados da Nações Unidas, a organização realça ainda que 1,8 mil milhões de pessoas usam uma fonte de água contaminada e que metade das camas dos hospitais em países em desenvolvimento são ocupadas por pessoas que sofrem de doenças relacionadas com a falta de água potável, saneamento e higiene, o que se reflete na produtividade e custa a muitos países até cinco por cento do Produto Interno Bruto.