agências humanitárias que operam no Iraque estão a preparar-se para o que pode ser uma catástrofe com o deslocamento de pessoas que vai exigir a maior e mais complexa resposta global em 2016, na sequência da tentativa de romper o cerco a Mossul
agências humanitárias que operam no Iraque estão a preparar-se para o que pode ser uma catástrofe com o deslocamento de pessoas que vai exigir a maior e mais complexa resposta global em 2016, na sequência da tentativa de romper o cerco a Mossul a atual ofensiva militar em curso para expulsar os terroristas de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, pode levar a uma catástrofe com o deslocamento dos seus habitantes. O deslocamento está previsto para começar a qualquer minuto, avançou Jens Laerke, porta-voz do gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de assuntos Humanitários (OCHa). Segundo o OCH a e outras agências, até um milhão de pessoas podem ser forçadas a deixar as suas casas devido à operação militar contra o auto-denominado Estado Islâmico, dos quais 700 mil podem ter necessidade de abrigo e assistência. Cerca de 200 mil pessoas podem ser deslocadas nas primeiras duas semanas de operação. Funcionários da ONU ligados à ajuda humanitária descreveram a situação como tendo potencial para ser um dos piores cenários que requerem a maior e mais complexa operação humanitária mundial em 2016, ou uma catástrofe que resultará numa das maiores crises de deslocamento provocadas pelo homem nos últimos anos.