artista e jovens ativistas africanos tornaram-se nos novos Embaixadores de Consciência da amnistia Internacional, devido aos seus esforços na defesa dos direitos humanos
artista e jovens ativistas africanos tornaram-se nos novos Embaixadores de Consciência da amnistia Internacional, devido aos seus esforços na defesa dos direitos humanos a cantautora angélique Kidjo e três movimentos juvenis de ativistas africanos venceram o prémio Embaixador de Consciência da amnistia Internacional (aI), anunciou a organização de defesa dos direitos humanos, esta quarta-feira, 4 de maio. a cerimónia de entrega dos prémios decorre a 28 de maio, em Dakar, no Senegal.
O prémio de Embaixador de Consciência é uma celebração daquelas figuras públicas ou grupos que demonstraram uma coragem excecional na defesa da justiça. angélique Kidjo e os membros da Y”en a marre, do Le Balai Citoyen e da LUCH a todos deram provas notáveis de serem corajosos defensores dos direitos humanos e usaram os seus talentos para inspirar outros, refere Salil Shetty, secretário-geral da aI, em comunicado.
angélique Kidjo, vencedora de vários prémios Grammy, fugiu do país natal na década de 1980 após ser pressionada a fazer concertos para o repressivo regime no poder no Benim, lê-se numa nota da aI. ao longo dos 30 anos de carreira, a artista tem sido uma eminente defensora da liberdade de expressão e da educação das raparigas em África, assim como uma voz muito ativa no combate à mutilação genital feminina.
Y”en a marre (Fartos, em tradução livre) é um grupo de rappers e jornalistas do Senegal que estimula os jovens no país a registarem-se como eleitores e a exercerem o direito de liberdade de expressão. O grupo tem organizado reuniões e insistido com o atual governo para que este cumpra as promessas de reformas feitas.
Le Balai Citoyen (Vassoura dos Cidadãos) é um movimento com raízes políticas no Burkina Faso extremamente ativo nos protestos pacíficos e fundado por dois músicos. O grupo tem dado voz a problemas relacionados com a confiscação de terras, os cortes de fornecimentos de energia, e tem mobilizado a população a reivindicar o livre exercício dos seus direitos e a lutar contra a impunidade.
a LUCH a é um outro movimento juvenil de origem comunitária investido no protesto pacífico, tendo sido criado em Goma, na República Democrática do Congo. O grupo é especialmente ativo em questões sociais, direitos humanos e a proteger as populações civis dos grupos armados. O movimento defende os valores de justiça social e de governação democrática através de ações não-violentas e apartidárias.