Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou uma resolução onde condena os crescentes ataques e ameaças às instalações e pessoal médico, nos cenários de conflito, exigindo respeito pelos trabalhadores humanitários
Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou uma resolução onde condena os crescentes ataques e ameaças às instalações e pessoal médico, nos cenários de conflito, exigindo respeito pelos trabalhadores humanitáriosNuma tomada de posição votada por unanimidade, o Conselho de Segurança da ONU condenou esta semana os crescentes ataques às instalações e pessoal médico nos cenários de conflito, exigiu às partes em confronto que respeitem e protejam esses trabalhadores, e pediu aos governos que ponham fim à impunidade e assegurem que os responsáveis por este tipo de incidentes prestem contas perante a justiça. O documento destaca ainda a obrigação de todas as partes em conflito de respeitar as leis internacionais humanitárias e de direitos humanos, e exige que facilitem a passagem incondicional e segura do pessoal médico e humanitário, assim como a toda a equipa que os acompanham para prestar assistência às populações. Presente na sessão, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, recordou que desde o início do conflito na Síria já foram reportados mais de 360 ataques a pessoal médico. O ano passado, registaram-se 59 assaltos do género no Iémen, e este padrão repete-se noutros países em guerra, onde os sistemas de saúde são mais frágeis. Sejamos claros: os ataques intencionais e diretos aos hospitais são um crime de guerra. E negar o acesso da população aos cuidados médicos essenciais é uma violação grave da lei internacional, afirmou Ki-moon, sublinhando que este tipo de comportamentos não tem justificação possível.