sírio conduz a tocha olí­mpica em atenas. O refugiado viu a sua carreira de atleta ser interrompida depois de ter sido amputado devido aos ferimentos causados por uma bomba. Chegou à Grécia depois de atravessar o Mar Egeu num bote de borracha
sírio conduz a tocha olí­mpica em atenas. O refugiado viu a sua carreira de atleta ser interrompida depois de ter sido amputado devido aos ferimentos causados por uma bomba. Chegou à Grécia depois de atravessar o Mar Egeu num bote de borracha Ficou sem uma parte da sua perna por causa da guerra na Síria, escapou do país há três anos, refugiou-se na Grécia e esta terça-feira, 26 de abril, Ibrahim al-Hussein carrega a tocha olímpica em atenas.
aos 27 anos, Ibrahim al-Hussein foi selecionado para transportar a chama olímpica depois de Jacques Rogge, presidente honorário do Comité Olímpico Internacional, anunciar que este ano seria um refugiado a carregar a tocha, em nome dos milhões refugiados de todo o mundo que fogem de guerras e perseguições.

Estou a carregar a chama por mim, mas também pelos sírios, pelos refugiados de todo o mundo, pela a Grécia, pelo desporto, e pelas minhas equipas de natação e basquete, disse Ibrahim, citado pelos serviços de comunicação do alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR).

a chama olímpica foi acesa na última quinta-feira, 21 de abril, durante uma cerimónia em Olímpia, local dos antigos Jogos Olímpicos. Cabe a Ibrahim correr com a tocha ao longo de Eleonas, um alojamento temporário em atenas que abriga atualmente cerca de 1. 500 refugiados.
a guerra na Síria e a consequente amputação da sua perna direita, abaixo do joelho, devido a uma bomba, interromperam a carreira de atleta de Ibrahim, que ambicionava competir nos Jogos Olímpicos. O jovem sírio chegou à ilha grega de Samos em 2014, após atravessar o Mar Egeu num bote de borracha. Desde então, atenas tornou-se na sua nova casa, o lugar onde ele reconstruiu a sua vida e identidade como atleta. atualmente, o refugiado caminha com uma prótese de perna. Ibrahim nada agora os 50 metros livre em aproximadamente 28 segundos, três segundos a menos do tempo que ele levava para fazer a mesma prova antes de perder a perna. No final de junho, o jovem competirá os jogos Pan-helénicos para nadadores com deficiência.