Comunicado da Conferência Episcopal do Quénia alerta para a situação preocupante em que vivem muitos quenianos, sem acesso a cuidados médicos, ao ensino ou ao mercado de trabalho. Os mais afetados são os jovens
Comunicado da Conferência Episcopal do Quénia alerta para a situação preocupante em que vivem muitos quenianos, sem acesso a cuidados médicos, ao ensino ou ao mercado de trabalho. Os mais afetados são os jovensOs bispos do Quénia lançaram esta semana um sinal de alarme para a situação dramática em que se encontra grande parte da população queniana, por causa da corrupção e da falta de infraestruturas básicas. O cancro da corrupção está a matar o nosso país. Estamos a caminhar rumo a uma sociedade sem Deus, vencida pelo tribalismo, na qual o dinheiro se tornou o único ídolo, afirmam os prelados, na nota final da assembleia Plenária da Conferência Episcopal. O documento recorre aos apelos lançados pelo Papa Francisco, aquando da sua visita ao Quénia, para lembrar que a corrupção é uma chaga que continua a atingir todos os setores, da política à magistratura, da polícia à escola. E que o tribalismo está a ser retomado, levando à radicalização dos jovens, o que gera insegurança e provoca comportamentos desviantes. a maioria dos quenianos sofre com a pobreza e é incapaz de atender às necessidades do país. Não tem acesso a cuidados médicos adequados, a estruturas escolares decentes e a uma educação de qualidade, sublinham os bispos, adiantando que os mais prejudicados são os jovens, pois muitos deles são obrigados a pagar para encontrar emprego. Por fim, os prelados pedem aos quenianos uma reação de esperança, para ajudar a combater estes males.