Num país que apresenta das mais altas taxas de matrimónios precoces do mundo, uma organização não governamental de Itália tem em marcha um projeto piloto que motiva as raparigas a permanecerem na escola e a alcançarem a própria independência
Num país que apresenta das mais altas taxas de matrimónios precoces do mundo, uma organização não governamental de Itália tem em marcha um projeto piloto que motiva as raparigas a permanecerem na escola e a alcançarem a própria independênciaNuma tentativa de travar os casamentos precoces e as gravidezes prematuras na Zâmbia, o Centro de Cooperação e Desenvolvimento de Itália está a promover naquele país africano um programa de prevenção do abandono escolar dirigido a raparigas.

a finalidade é realizar em duas escolas rurais e em cinco escolas secundárias da cidade de Chipata um programa-piloto que envolva não somente as estudantes, mas também todos aqueles que as circundam e que influenciam o seu futuro, lê-se numa nota enviada da organização enviada à agência Fides.

através de momentos educativos e do envolvimento de comités escolares, professores e líderes comunitários, as raparigas abrangidas pelo programa serão acompanhadas no processo de aquisição de um papel ativo e consciente sobre escolhas relativas à própria vida e encorajadas a completar os estudos.

a Zâmbia tem um dos índices de matrimónios precoces mais altos do mundo. Em dez mulheres, mais de quatro, entre os 20 e os 24 anos, estão casadas desde os 16.