a falta de água nas regiões centro e sul do país está a provocar uma situação de insegurança alimentar que pode tornar-se ainda mais grave, tendo em conta que já terminou a época de chuvas
a falta de água nas regiões centro e sul do país está a provocar uma situação de insegurança alimentar que pode tornar-se ainda mais grave, tendo em conta que já terminou a época de chuvas a insegurança alimentar, provocada pela seca que tem fustigado as regiões centro e sul de Moçambique, está a afetar perto de 1,5 milhões de pessoas, um número que pode crescer consideravelmente dado que a época chuvosa terminou em março, admitiu esta semana um porta-voz do Ministério da agricultura e Segurança alimentar. Temos quase 1,5 milhões de pessoas afetadas pela insegurança alimentar. Vamos continuar a dar-lhes assistência, pois não terão como produzir até à próxima época chuvosa, afirmou antónio Paulo, em declarações à agência de Informação de Moçambique (aIM). Segundo o responsável, as províncias de Tete e Sofala, no cento do país, e Gaza, no sul, são as que registam mais afetados pela seca. Na província de Tete 334 mil pessoas estão nestas condições, em Sofala 329 mil e em Gaza 202 mil pessoas sofrem de insegurança alimentar, adiantou. Por oposição, no norte do país, mais de 32 mil pessoas estão a ser afetadas pelas cheias.