autoridades de Damasak terão silenciado o sequestro de pelo menos 500 mulheres e crianças, com receio da reação do governo, na ocasião a braços com o desaparecimento das estudantes de Chibok
autoridades de Damasak terão silenciado o sequestro de pelo menos 500 mulheres e crianças, com receio da reação do governo, na ocasião a braços com o desaparecimento das estudantes de ChibokO governo e as autoridades de Damasak desmentiram as informações de um sequestro coletivo na região em finais de 2014, da autoria do grupo radical Boko Haram, mas os moradores continuam a afirmar que o sequestro existiu, tal como foi divulgado esta semana num relatório da organização não governamental Human Rights Watch. Mantivemos silêncio sobre esse sequestro por medo de provocar a ira do governo, já às voltas com o constrangimento provocado pelo sequestro das estudantes de Chibok (em abril de 2014), disse um funcionário local à agência France Presse, pedindo para não ser identificado. Todos os pais têm medo de falar, acrescentou o homem, revelando que ele próprio teve um filho de sete anos sequestrado. Segundo um chefe local de Damasak, que também só aceitou falar sob anonimato, os islamitas foram às escolas particulares e corânicas e sequestraram até crianças de cinco anos. Depois dispararam indiscriminadamente sobre a população, matando pelo menos 200 pessoas que forram enterradas em valas comuns. a cidade foi libertada das mãos do Boko Haram em março de 2015 pelas tropas chadianas e nigerianas. Os soldados encontraram cerca de 100 corpos numa fossa comum, debaixo de uma ponte, à saída da cidade. alguns dos cadáveres estavam decapitados, outros, crivados de balas.