Comissão Justiça e Paz considera que não se fez o suficiente para promover o diálogo com os estudantes sul-africanos em protesto e pede que a Igreja seja convidada a mediar as conversações
Comissão Justiça e Paz considera que não se fez o suficiente para promover o diálogo com os estudantes sul-africanos em protesto e pede que a Igreja seja convidada a mediar as conversações Os responsáveis da Comissão Justiça e Paz (CJP) e da Conferência Episcopal da África do Sul emitiram esta semana um comunicado conjunto, onde repudiam a forma como os políticos têm enfrentado os protestos estudantis e manifestam apoio à campanha dos estudantes para acabar com as barreiras e os modelos coloniais nas universidades.como Igreja, apoiamos a campanha dos estudantes para acabar com as barreiras financeiras para se ter acesso e completar a instrução superior, pode ler-se no documento, assinado pelo bispo de Kimbarley e presidente da CJP, abel Gabuza, que apela também ao diálogo sincero sobre as questões levantadas pelos estudantes em várias universidades. Para Gabuza, a violência e o vandalismo associados aos protestos dos estudantes fazem o jogo daqueles que procuram desacreditar a legitimidade desta importante campanha, pelo que os partidos políticos, enquanto parte do problema da violência, podem também ser uma parte da solução. Pedimos ao governo, aos dirigentes universitários, aos partidos políticos e aos líderes da Igreja que sentem à volta de uma mesa e enfrentem as questões nas diversas instituições académicas que estão marcadas pelos protestos, adiantou o prelado.