anunciadas novas sanções contra o regime de Pyongyang, que incluem um pedido de boicote aos restaurantes norte-coreanos no exterior e a proibição de navegação nas águas sul-coreanas de qualquer barco que tenha feita escala num porto do norte
anunciadas novas sanções contra o regime de Pyongyang, que incluem um pedido de boicote aos restaurantes norte-coreanos no exterior e a proibição de navegação nas águas sul-coreanas de qualquer barco que tenha feita escala num porto do norte a Coreia do Sul apelou aos seus cidadãos, esta terça-feira, 8 de março, para que boicotem os restaurantes norte-coreanos no exterior e ajudem, desta forma, a cortar as fontes de receita à Coreia do Norte. Esta é apenas uma das várias sanções unilaterais decididas pelos sul-coreanos em resposta ao teste nuclear realizado por Pyongyang, em janeiro passado. Já que os estabelecimentos norte-coreanos, como os restaurantes no exterior, são um dos canais através dos quais as moedas estrangeiras entram na Coreia do Norte, pedimos à população que não os frequentem, afirmou Lee Suk-joon, chefe do Escritório de Coordenação das Políticas Governamentais, adiantando que os norte-coreanos recebem mais de nove milhões de euros anuais a partir dos 130 restaurantes instalados em 12 países. Depois de em fevereiro terem decidido cessar as operações na zona industrial intercoreana de Kaesong, um dos últimos projetos conjuntos de cooperação, os sul-coreanos determinaram agora um novo pacote de sanções, que impede também o acesso às suas águas territoriais de qualquer barco estrangeiro que tenha feito escala num porto do norte, e proíbe os negócios com 40 empresários e 30 organizações, alegadamente envolvidas nos programas nuclear e balístico da Coreia do Norte. O anúncio ocorre numa altura em que se realizam os exercícios militares anuais com forças sul-coreanas e norte-americanas, operações que agravam sistematicamente o clima de tensão entre norte e sul. Este ano, as manobras têm uma envergadura nunca antes vista, com quatro vezes mais soldados americanos do que em 2015. a Coreia do Sul mobilizou 300 mil militares para as operações.