apelando ao alí­vio do sofrimento dos refugiados sarianos na argélia, que lidam com uma «situação inaceitável», Ki-moon notou que as partes no conflito não fizeram qualquer progresso real para solução Política duradoura, justa e mutuamente aceitável
apelando ao alí­vio do sofrimento dos refugiados sarianos na argélia, que lidam com uma «situação inaceitável», Ki-moon notou que as partes no conflito não fizeram qualquer progresso real para solução Política duradoura, justa e mutuamente aceitávelDe visita à argélia, onde se instalaram há décadas muitos sarianos fugidos à ocupação marroquina do território do Sara Ocidental, o secretário-geral das Nações Unidas considerou a situação destes refugiados como inaceitável. O que realmente mudou e que foi, até mesmo, triste para mim foi a raiva. Muitas pessoas expressaram a sua raiva-pessoas que há mais de 40 anos vivem nas condições mais adversas e que sentem que o seu sofrimento e as suas causas foram esquecidas pelo mundo, atirou BanKi-moon, falando à imprensa, após um encontro com os refugiados e os representantes da juventude no acampamento deSmara, e de uma reunião com o secretário-geral da FrentePolisário, Mohamed abdelaziz. Os combates eclodiram entre Marrocos e os sarianos da FrentePolisárioapós o final da administração colonial espanhola no Sara Ocidental em 1976, numa história muito semelhante à de Timor-Leste. Um cessar-fogo foi alcançado emsetembrode 1991, e uma missão conhecida pela siglaMINURSOfoi encarregue de monitorizar esse cessar-fogo e organizar um referendo da ONU sobre a autodeterminação do território, que o Conselho de Segurança tem vindo a pedir desde 2004. Enquanto isso, Marrocos apresentou um plano para a autonomia, travando o referendo que aceitou previamente, enquanto que a posição da FrentePolisárioé a de que o estatuto final do território deve ser decidido em referendo sobre a autodeterminação e que inclui a independência como uma opção.