Num país onde mais de 80 por cento da população pratica uma agricultura de subsistência, a «desnutrição é comum e evidente», existindo também a necessidade de «ampliar» serviços de saúde
Num país onde mais de 80 por cento da população pratica uma agricultura de subsistência, a «desnutrição é comum e evidente», existindo também a necessidade de «ampliar» serviços de saúde a desnutrição é comum e evidente entre a população da Papua Nova Guiné, sobretudo nas crianças, alerta a agência Fides. Já em 2014, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) tinha declarado que este problema de saúde era responsável por quase metade dos internamentos hospitalares, representando uma emergência silenciosa no país. Para os especialistas da associação Médica de Papua Nova Guiné, existe a necessidade de ampliar os serviços de saúde nas áreas rurais. No país, existe uma média de 0,5 médico para cada 10 mil pessoas, sendo que mais de 80 por cento trabalha nas cidades. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisa, 67 por cento das estruturas de saúde do país cerecem de manutenção ou de reestruturação. Com 7,3 milhões de habitantes, a Papua Nova Guiné é a ilha mais populosa do Pacífico na qual as comunidades camponesas desempenham trabalhos pesados na terra, quase sem serviços de base, o que acarreta graves consequências para as condições de saúde. No país, mais de 80 por cento da população pratica uma agricultura de subsistência e as hortas comunitárias são uma característica da paisagem.