as mulheres e as raparigas têm de estar no centro da redução do risco de desastres, uma vez que muitas vezes carregam o peso das alterações climáticas e seus riscos, como tempestades e inundações, avisaram especialistas das Nações Unidas
as mulheres e as raparigas têm de estar no centro da redução do risco de desastres, uma vez que muitas vezes carregam o peso das alterações climáticas e seus riscos, como tempestades e inundações, avisaram especialistas das Nações UnidasEspecialistas das Nações Unidas encarregues de acompanharem a preparação de uma convenção da ONU sobre como terminar com a discriminação contra as mulheres lançaram o aviso de centrar a atenção nas mulheres e raparigas, numa sessão especial sobre as dimensões de redução de risco de desastres e mudanças climáticas relacionadas com o género, convocada em Genebra pelo Comité das Nações Unidas sobre a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres. O responsável do gabinete das Nações Unidas para a Redução de Riscos de Desastres, Robert Glasser, sublinhou que o Quadro Sendai para a Redução do Risco de Desastres – um modelo internacional de 15 anos adotado em março do ano passado no Japão, com o objetivo de salvar vidas e reduzir o impacto económico dos riscos naturais e de origem humana – coloca a questão do género diretamente no centro da atenção. O quadro Sendai dá uma importância significativa sobre os direitos humanos, a igualdade de género e de adaptação às alterações climáticas, disse Glasser. Que acrescentou que o género é uma componente chave da mudança do quadro de gestão de catástrofes de gestão de risco e que, para resolver as causas subjacentes, se devem encontrar mal concebidas para o desenvolvimento de políticas, práticas e investimentos. Entre as lacunas da igualdade de género que necessitam de ser corrigidas, Glasser apontou a participação na tomada de decisões e na gestão de recursos e o acesso a medidas de proteção social, educação, saúde e de alerta precoce.