O líder do principal partido da oposição diz que só estará disponível para se sentar à mesa das negociações depois de assumir a administração de seis províncias do centro e norte do país
O líder do principal partido da oposição diz que só estará disponível para se sentar à mesa das negociações depois de assumir a administração de seis províncias do centro e norte do país a situação político-militar em Moçambique continua tensa e o principal partido da oposição, a Resistência Nacional Moçambicana (RENaMO), reitera que só estará disponível para dialogar com o partido do governo (FRELIMO), quando assumir a administração de seis províncias do norte e centro do país. Em comunicado distribuído à imprensa, o líder da RENaMO, afonso Dhlakama diz não aceitar qualquer outra solução e promete tomar o poder a partir de março nas seis províncias (Tete, Niassa, Zambézia, Nampula, Sofala e Manica), onde o seu movimento reivindica a vitória nas eleições gerais de 2014. Entretanto, espera-se que o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, convoque nos próximos dias, pela primeira vez desde que foi eleito, o Conselho de Estado, numa altura em que o país atravessa uma grave crise política e financeira. a nível militar, têm-se registado ataques a veículos militares e civis na província de Sofala e confrontos nas províncias de Zambézia e Tete.