Responsáveis das Nações Unidas estão a pedir ao mundo para eliminar a mutilação genital feminina até 2030, chamando-a de «prática violenta» que marca as raparigas para a vida, pondo em perigo a sua saúde e privando-as dos seus direitos
Responsáveis das Nações Unidas estão a pedir ao mundo para eliminar a mutilação genital feminina até 2030, chamando-a de «prática violenta» que marca as raparigas para a vida, pondo em perigo a sua saúde e privando-as dos seus direitos É a negação da possibilidade de atingir o pleno potencial das raparigas, apontam responsáveis das Nações Unidas estão a pedir ao mundo para eliminar a mutilação genital feminina até 2030, por ser uma prática violenta que marca as raparigas para a vida, pondo em perigo a sua saúde e privando-as dos seus direitos. Nunca antes foi tão urgente – ou tão possível – acabar com a prática da mutilação genital feminina, evitando um sofrimento humano incomensurável e aumentando o poder de mulheres e meninas para ter um impacto positivo no nosso mundo, defendeu o secretário-geral das Nações, Ban Ki-moon, numa mensagem que antecipou o Dia Internacional de Tolerância Zero para a Mutilação Genital Feminina, assinalado anualmente a 6 de fevereiro. O responsável da ONU ressaltou que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, adotados por unanimidade pelos estados-membros das Nações Unidas no ano passado, contêm um alvo específico para pôr fim à mutilação genital feminina. Hoje, ao levantar a minha voz e apelo à de outros para se juntarem a mim na capacitação das comunidades que estão ansiosas pela mudança, declarou Ki-moon. Conto com os governos para respeitarem os seus compromissos com o apoio da sociedade civil, profissionais de saúde, a comunicação social e os jovens.