Rede Europeia de Provedores da Criança reclama a elaboração de um plano abrangente, e com carácter de urgência, para proteger os menores refugiados que chegam ao continente europeu
Rede Europeia de Provedores da Criança reclama a elaboração de um plano abrangente, e com carácter de urgência, para proteger os menores refugiados que chegam ao continente europeuas autoridades europeias foram desafiadas pela Rede Europeia de Provedores da Criança (ENOC, na sigla em inglês) a assumirem responsabilidades na situação das crianças refugiadas e em trânsito na Europa, e a criarem um plano urgente para as proteger, que lhes dê prioridade na distribuição pelos Estados-membros, aprovada pela Comissão Europeia. Num comunicado divulgado quarta-feira, 27 de janeiro, a organização recorda que, atualmente, os menores enfrentam um alto risco de sofrerem abusos e roubos, de serem separados dos pais, de caírem em redes de tráfico de pessoas, de contraírem doenças e até de morrerem. Isto porque, segundo os dirigentes da ENOC, até agora a Europa tem centrado os seus esforços em restringir e repartir cotas de pessoas que chegam ao continente, sem ter praticamente em conta, nem tomar medidas concretas para a defesa da infância. Exemplo disso é o facto de no Guia da União Europeia para a Migração a única menção explícita às crianças se encontrar numa nota de pé de página. Os Provedores destacam ainda as deficiências na preparação do pessoal que atende os menores quando chegam a território europeu e recomendam que se reforce a formação com ferramentas que permitam o acompanhamento psicológico adequado, que se garanta o direito à educação e a um sistema de proteção e se disponibilizem espaços de jogos para as crianças.