Cidadão camaronês, acusado de matar seis pessoas por estarem a rezar e transportarem objetos religiosos, é acusado de homicídio agravado. Detido em Espanha, incorre numa pena de prisão que pode chegar aos 90 anos
Cidadão camaronês, acusado de matar seis pessoas por estarem a rezar e transportarem objetos religiosos, é acusado de homicídio agravado. Detido em Espanha, incorre numa pena de prisão que pode chegar aos 90 anos O Ministério Público espanhol pede a condenação de um cidadão camaronês, numa pena que pode chegar aos 90 anos de prisão, por, alegadamente, ter assassinado por motivos religiosos seis pessoas que viajavam com ele numa embarcação à deriva. O homem é acusado de ter atirado as vítimas ao mar, depois de as agredir violentamente com tábuas de madeira, arrancadas do fundo do barco. Segundo a acusação, o crime ocorreu na madrugada de 5 de dezembro, de 2014. E o arguido terá cometido os homicídios por considerar que o temporal e a ondulação que ameaçavam virar a embarcação eram fruto das rezas de um pastor católico a bordo, e dos amuletos e cinturões tribais de proteção espiritual que transportavam alguns dos passageiros. O julgamento será feito com recurso a jurados. Os sobreviventes relataram que durante a travessia morreram cerca de 30 pessoas, entre elas pelo menos sete bebés.