Mais de 1. 300 rinocerontes foram mortos em 2015 por caçadores furtivos, um número recorde nas últimas décadas. Esta prática está a expandir-se sobretudo na Namí­bia e Zimbabwe
Mais de 1. 300 rinocerontes foram mortos em 2015 por caçadores furtivos, um número recorde nas últimas décadas. Esta prática está a expandir-se sobretudo na Namí­bia e ZimbabweO especialista em rinocerontes da organização internacional Traffic, Tom Milliken, não tem dúvidas: Para África, 2015 foi o pior ano das últimas décadas na caça furtiva ao rinoceronte, sobretudo devido ao incremento significativo da caça ilegal em países como a Namíbia e Zimbabwe. Os registos, divulgados esta semana, indicam que foram mortos pelo menos 1. 305 rinocerontes o ano passado, contra os 1. 299 assassinados em 2014, o que significa o pior registo na história do continente e revela que a caça furtiva continua com taxas inaceitavelmente altas e está a expandir-se em África. O epicentro deste tipo de prática ilegal expandiu-se à Namíbia e Zimbabwe e está muito longe de extinguir-se na África do Sul (o país onde mais se comete este crime). apesar de terem sido feitos alguns esforços importantes, continuamos sem conseguir ver a luz ao fundo deste túnel tão obscuro, sublinhou Milliken. Há uma necessidade urgente de implementar as medidas aprovadas na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem ameaçadas de Extinção (CITES) e de encerrar os mercados fronteiriços no Vietname, que fornece os consumidores chineses. Fracassar nisso significa que o futuro panorama para os rinocerontes de África se mantém muito sombrio, alertou o especialista.