Secretário-geral das Nações Unidas afirma-se chocado com os ataques e atrocidades contra a humanidade, pois representam «uma séria ameaça à paz e à segurança internacionais»
Secretário-geral das Nações Unidas afirma-se chocado com os ataques e atrocidades contra a humanidade, pois representam «uma séria ameaça à paz e à segurança internacionais» O líder da ONU, Ban Ki-moon, apresentou esta semana um Plano de ação para Prevenir o Extremismo Violento, onde é pedido o empenhamento de todos, desde governantes a líderes de oposição, religiosos e civis, para travar a expansão dos grupos extremistas. Moon disse estar chocado com os ataques e atrocidades cometidos contra a humanidade por grupos terroristas como o Estado Islâmico, Boko Haram e al-Shabaab e por outros extremistas violentos, e apelou a uma resposta unificada, depois de realçar que a ameaça do extremismo violento não está limitada a uma única religião, nacionalidade ou grupo étnico. No plano apresentado, há cinco áreas consideradas prioritárias, que passam pelo compromisso dos governos e dos líderes religiosos e civis em fortalecer os direitos humanos e no envolvimento da comunidade nas estratégias de combate aos extremistas. Os jovens e as mulheres também devem ter uma palavra a dizer neste processo. Para Ki-moon, citado pela Rádio ONU, é fundamental encontrar meios para apoiar a juventude nas suas causas e afastá-la dos extremistas; e promover a igualdade de género, já que as mulheres representam uma força essencial para a paz sustentável. ao nível da educação é proposto um maior investimento no sistema de ensino, sobretudo nas idades entre os três e oito anos, incluindo nos currículos disciplinas sobre direitos humanos e diversidade. Finalmente, o plano sugere também o desenvolvimento de novas habilidades profissionais, a criação de um processo para facilitar o emprego dos jovens que entram no mercado de trabalho e a implementação de uma nova estratégia de comunicação na internet e nas redes sociais.