Fundo das Nações Unidas para a Infância assinala com agrado o fim da epidemia na África ocidental, mas recorda que milhares de crianças ficaram em situação vulnerável depois de perderem os pais
Fundo das Nações Unidas para a Infância assinala com agrado o fim da epidemia na África ocidental, mas recorda que milhares de crianças ficaram em situação vulnerável depois de perderem os paisTravar esta epidemia foi uma conquista, mas não podemos esquecer que muitas pessoas continuam a sofrer, especialmente as crianças cujas vidas se tornaram ainda mais vulneráveis por causa do vírus Ébola, alertou o diretor regional do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Manuel Fontaine, em reação ao anúncio da Organização Mundial de Saúde a declarar o fim do surto na África ocidental. Segundo o responsável, perto de 23 mil menores perderam pelo menos um dos seus progenitores por causa da doença, que afetou com mais intensidade a população da Guiné Conacri, Libéria e Serra Leoa. a maioria destas crianças foi acolhida por familiares próximos ou por membros da comunidade, mas a UNICEF considera ser necessário reforçar a assistência com ajudas económicas, apoio escolar, vestuário e alimentação. Neste sentido, e para conseguir manter a sua rede de assistência com campanhas de controlo e sensibilização, a agência das Nações Unidas pede um reforço de 13,7 milhões de euros para suportar as necessidades imediatas das equipas no terreno, até março deste ano.