Conselho Europeu decidiu manter as sanções económicas à Rússia por mais seis meses, devido ao envolvimento do país no conflito da Ucrânia. Os russos contestaram a medida, alegando que não ajuda à luta contra o terrorismo
Conselho Europeu decidiu manter as sanções económicas à Rússia por mais seis meses, devido ao envolvimento do país no conflito da Ucrânia. Os russos contestaram a medida, alegando que não ajuda à luta contra o terrorismo as sanções económicas impostas à Rússia pela União Europeia, pelo seu envolvimento no conflito da Ucrânia, vão manter-se até julho de 2016, por decisão do Conselho Europeu (que representa os 28 Estados-membros) tomada esta segunda-feira, 21 de dezembro. O bloqueio ao setor petrolífero e aos serviços financeiros foi iniciado em julho de 2014, após a queda de um avião comercial da Malaysian airlines, com 298 pessoas a bordo, no espaço aéreo ucraniano. Em comunicado, os representantes do Conselho Europeu explicam ter decidido pela manutenção das sanções após o incumprimento na aplicação da totalidade dos acordos de paz de Minsk, assinados por Moscovo, pelos separatistas do leste da Ucrânia e por Kiev. Mais de 8. 000 pessoas morreram no conflito armado. É triste comprovar que em vez de estabelecer uma cooperação para deter os atuais desafios chaves, como o terrorismo internacional, Bruxelas prefira continuar com o jogo no curto prazo das sanções, reagiu o ministério russo das Relações Exteriores, que classificou a decisão de hipócrita e artificial.