Comissão Europeia propõe a criação de uma nova força, com pelo menos 1. 500 efetivos e um grau de prontidão inferior a três dias, como último recurso para proteger as fronteiras externas ao espaço comunitário
Comissão Europeia propõe a criação de uma nova força, com pelo menos 1. 500 efetivos e um grau de prontidão inferior a três dias, como último recurso para proteger as fronteiras externas ao espaço comunitário Se queremos preservar o acordo de Schengen, temos que melhorar a gestão da fronteira comum, afirmou esta semana o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, após a apresentação de uma proposta para a criação de uma agência Europeia de Fronteiras e Guarda Costeira, a partir do programa Frontex e das autoridades nacionais dos Estados-membros. Para o responsável, a nova força deverá ser composta por pelo menos 1. 500 efetivos capazes de intervir em menos de três dias como último recurso para proteger as fronteiras exteriores da União Europeia, e é apresentada como uma resposta aos fracassos significativos na gestão de fronteiras, expostos pela atual crise de refugiados. Não podemos excluir que poderá haver situações excecionais em que um Estado-membro, por qualquer motivo, não é capaz de fazer frente a uma situação por si mesmo. Nestes casos, a agência deve poder intervir rapidamente e assumir a gestão dessa parte específica da fronteira externa, explicou Timmermans, comparando o novo corpo europeu a uma almofada de segurança que espera nunca seja necessário utilizar. De acordo com a proposta apresentada, a nova agência terá um papel mais ativo nas operações de busca e salvamento, poderá lançar operações conjuntas com países terceiros e organizar ações de expulsão de imigrantes ilegais. Fará também a análise de risco frente ao crime organizado e ao terrorismo.