adolescente apoiado pelos missionários da Consolata em Moçambique termina curso de corte e costura e quer continuar a estudar. Entrada numa ação de formação mudou-lhe a vida
adolescente apoiado pelos missionários da Consolata em Moçambique termina curso de corte e costura e quer continuar a estudar. Entrada numa ação de formação mudou-lhe a vida Esta história só começou porque a Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) apoiou um remoto curso de costura, em 2011, na Missão do Guiúa, em Inhambane, Moçambique. Sem esse apoio, não teria sido possível alargar o curso a tantas crianças da escola primária, não teríamos incluído os rapazes, não teria entrado Cremildo Chauque. Quando alguém dá um incentivo, todos se dispõem mais a colaborar e foi assim que a Missão do Guiúa continuou a investir neste jovem, portador de uma deficiência física, financiando os seus estudos e o internato na Escola Profissional de Inhassoro. Depois, por contágio, outros foram chegando e apoiando: uma caixa de linhas, um livro de costura, uma saia para molde, uma máquina de costura. Hoje, o Cremildo sai da Escola Profissional Estrela do Mar, com a 10a classe concluída (uma larga percentagem dos jovens não consegue transitar para a 11a) e uma capacitação em corte e costura. Sai sobretudo com muita confiança nele próprio, com a capacidade de ser independente e de ter um trabalho que o dignifica. Sai também com vontade de continuar a estudar, o que é extraordinário. Talvez este não tenha sido um projeto grande para a FCG. Não envolveu uma grande instituição e nem sequer muitos milhares de euros. Nem sequer obrigou a complexas parcerias. Mas foi certamente um grande projeto. ao Cremildo, mudou-lhe a vida.