Medida é encarada como uma pequena conquista para as mulheres, que assim ficam independentes de quem até agora tinha que assinar como tutor legal: o pai, irmão ou filho
Medida é encarada como uma pequena conquista para as mulheres, que assim ficam independentes de quem até agora tinha que assinar como tutor legal: o pai, irmão ou filho as mulheres divorciadas ou viúvas da arábia Saudita vão passar a ter os seus próprios documentos de identidade, o que lhes permite efetuar procedimentos administrativos tão simples como renovar os documentos dos filhos ou inscrevê-los na escola. até agora, precisavam da assinatura de um tutor: o ex-marido, o pai, um irmão ou um filho. a nova norma surge a poucos dias das eleições municipais, as primeiras da história do país em que as mulheres poderão votar e ser eleitas. Esta coincidência está a causar estranheza aos ativistas de direitos humanos, por suspeitarem que se trata apenas de lançar fumo para os olhos da opinião pública internacional devido à continuidade da execução de penas capitais. Nas últimas semanas, despertaram particular atenção os casos de ali al Nimer, um jovem saudita condenado à decapitação, por ter participado em 2012 nas manifestações de protesto pela detenção do seu pai, um clérigo xiita que também foi condenado à morte, e a condenação à morte, por apedrejamento, de uma mulher acusada de adultério. O homem que manteve o relacionamento com ela foi punido com 100 chicotadas, revela a agência Misna.