Covas foram encontradas na cidade de Sinjar, no norte do país, recentemente reconquistada pelas forças curdas ao movimento extremista Estado Islâmico, informaram as Nações Unidas
Covas foram encontradas na cidade de Sinjar, no norte do país, recentemente reconquistada pelas forças curdas ao movimento extremista Estado Islâmico, informaram as Nações Unidas Um porta-voz do alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos revelou esta sexta-feira, 4 de novembro, que foram encontradas 16 valas comuns com cadáveres na cidade de Sinjar, uma região controlada pelo grupo Estado Islâmico, e que recentemente foi reconquistada pelas forças curdas. ainda não há informações sobre a quantidade de corpos, mas as autoridades estão convencidas que se trata de vítimas do movimento jihadista. Os soldados do EI tinham tomado o controlo de Sinjar em agosto de 2014 e terão cometido uma série de massacres, sequestros e violações contra a população yazidi, num ataque que as Nações Unidas descrevem como tentativa de genocídio. Por outro lado, a porta-voz da organização, Cecile Pouilly, manifestou-se apreensiva com o aumento dos relatos de abusos e violações dos direitos humanos cometidos contra as comunidades árabes sunitas em regiões conquistadas pelo EI, depois de libertadas. Os testemunhos indicam que membros das forças de segurança iraquianas e curdas, bem como suas milícias afiliadas, cometeram uma série de violações contra os sunitas, incluindo saques, destruição de propriedade, despejos forçados, detenções ilegais e, em alguns casos, execuções extrajudiciais. E isto já se arrasta há meses, à medida que os territórios vão sendo libertados, sublinhou a responsável, explicando que as vítimas são acusadas de colaborar com o EI.