Grandes parcerias internacionais mobilizam financiamento em larga escala para proteger as pessoas que são mais vulneráveis aos impactos climáticos. Já o secretário-geral da ONU sublinhou que se vive momento político único para mudar de facto
Grandes parcerias internacionais mobilizam financiamento em larga escala para proteger as pessoas que são mais vulneráveis aos impactos climáticos. Já o secretário-geral da ONU sublinhou que se vive momento político único para mudar de facto No terceiro dia da Conferência das Nações Unidas sobre alterações Climáticas (conhecida como COP21), apelidado de Dia da Resiliência, a ONU e os governos do Peru e França anunciaram grandes parcerias internacionais para as quais estão a mobilizar financiamento em larga escala para proteger as pessoas que são mais vulneráveis aos impactos climáticos. Estas iniciativas estão a ter lugar sob a agenda de ação de Lima a Paris, lançada há um ano na conferência anterior sobre mudanças climáticas, no Peru, e tem como objetivo forçar a ação climática para lá da COP21. Resiliência é muito importante porque o clima já está a mudar, e temos de ser capazes de não apenas adaptar-se às mudanças, mas realmente desenvolver de uma forma que tem em conta que, no futuro, o clima ainda vai mudar, afirmou Janos Pasztor, o secretário-geral adjunto das Nações Unidas para alterações Climáticas. Já na abertura da COP21, o secretário-geral da ONU afirmava que este era o tempo de ação. Vocês estão aqui para escrever o roteiro de um novo futuro, apontou Ban Ki-moon aos cerca de 150 líderes mundiais que estiveram presentes no pontapé de saída da conferência em Paris, França. Nós nunca enfrentámos tamanho teste, sublinhou Ki-moon.