Secretário-geral das Nações Unidas recorda que os líderes mundiais assumiram o compromisso de acabar com a epidemia até 2030, no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Secretário-geral das Nações Unidas recorda que os líderes mundiais assumiram o compromisso de acabar com a epidemia até 2030, no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Fornecer acesso à educação e opções de proteção contra o vírus da Sida a mulheres e jovens adolescentes e duplicar o número de pessoas com acesso aos tratamentos são dois dos objetivos traçados pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para acabar com a epidemia até 2030. Na mensagem para o Dia Mundial de Combate à Sida, que se assinala esta terça-feira, 1 de dezembro, o líder da ONU alertou que a janela de oportunidade para agir está a fechar-se e, por isso, é preciso que comunidade internacional atue em várias frentes para disponibilizar investimento e reduzir a lacuna entre necessidades e serviços. Para Ki-moon, acabar com a Sida é fundamental para o sucesso da campanha Cada mulher, cada criança e também da Estratégia Global para garantir saúde e o bem-estar de mulheres, crianças e adolescentes, no prazo de uma geração. É importante deixar claro que enquanto dizemos que existe a perspetiva de se eliminar a doença como problema de saúde pública, não significa eliminar totalmente o número de casos, e sim uma redução drástica, bem acentuada do número de novos casos e novas infeções, explicou, por sua vez, o médico do departamento de HIV/Sida da Organização Mundial de Saúde, em entrevista à Rádio ONU. Hoje temos aproximadamente dois milhões de casos de infeções por HIV todos os anos. a meta é reduzir isso para menos de 200 mil pessoas infetadas por ano, ou seja, não é literalmente acabar com a epidemia. O importante é deixar claro que o objetivo também é reduzir o número de mortes causadas pela doença na mesma proporção, adiantou Marco Vitória.