Francisco convidou os centro-africanos a lutarem pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna, onde ninguém é abandonado, na despedida da sua viagem apostólica a África
Francisco convidou os centro-africanos a lutarem pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna, onde ninguém é abandonado, na despedida da sua viagem apostólica a ÁfricaO Papa Francisco disse aos centro-africanos que cada um deles é chamado a ser, com a perseverança da sua fé e com o seu compromisso missionário, artesão da renovação humana e espiritual do seu país, na última intervenção pública da sua viagem a África, que termina esta segunda-feira, 30 de novembro, na capital da República Centro-africana. [Temos de] criar laços de amizade, de dialogar com aqueles que não são como nós, de perdoar a quem nos fez mal, de comprometer-nos na construção duma sociedade mais justa e fraterna, onde ninguém é abandonado, pediu o Pontífice na homilia da Missa a que presidiu no estádio Barthélémy Boganda, em Bangui. Num país marcado pela guerra, por conflitos étnicos e religiosos, Francisco quis deixar também uma mensagem de coragem, desafiando cada católico a ser artesão da renovação humana e espiritual do país, para construir um futuro novo. É bom, sobretudo quando os tempos são difíceis, quando não faltam as provações e os sofrimentos, quando o futuro é incerto e nos sentimos cansados e com medo de falhar, é bom reunir-se ao redor do Senhor, como fazemos hoje, rejubilando pela sua presença, acrescentou o Papa. a celebração encerrou a primeira viagem do atual Papa a África, iniciada na quarta-feira, 25 de novembro, com passagens pelo Quénia e Uganda.