Quantidade de civis que estão a fugir da crise no Burundi está a causar sérios problemas ao alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. a maior dificuldade é com a falta de água
Quantidade de civis que estão a fugir da crise no Burundi está a causar sérios problemas ao alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. a maior dificuldade é com a falta de águaO alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) já abriu um segundo campo de refugiados na Tanzânia, para acolher civis em fuga do Burundi, e vai ter que abrir um terceiro espaço para tentar distribuir os 110 mil burundeses que procuraram refúgio devido à crise que se instalou no seu país de origem.como se a sobrelotação não bastasse, os responsáveis da agência da ONU enfrentam outro grave problema: a escassez de água. Sem água não podemos acolher as pessoas nos campos, lamenta Joyce Mends-Cole, representante do aCNUR na Tanzânia. Desde que estalou a crise no Burundi, mais de 200 mil pessoas fugiram para o Ruanda e República Democrática do Congo. À Tanzânia está a chegar uma média de 170 refugiados por dia, mas nos momentos de maior afluência, chegaram a entrar no país 6. 000 pessoas em fuga em apenas três dias.