a crise global dos refugiados à sombra dos ataques terroristas da semana passada em Paris e em Beirute pode sofrer um revés. a porta para o refúgio genuí­no não pode ser fechada em nome da segurança, advertiram responsáveis das Nações Unidas
a crise global dos refugiados à sombra dos ataques terroristas da semana passada em Paris e em Beirute pode sofrer um revés. a porta para o refúgio genuí­no não pode ser fechada em nome da segurança, advertiram responsáveis das Nações Unidas Como estamos a equilibrar as necessidades de segurança e as obrigações morais e legais para proteger os refugiados e outras pessoas que necessitam de proteção?, questionou o secretário-geral adjunto da ONU, Jan Eliasson, na reunião informal que tinha sido agendada antes dos ataques da semana passada, para discutir formas de avançar e financiar com uma resposta abrangente à crise global humanitária de refugiados. Para o secretário-geral adjunto da ONU, este equilíbrio deve ser encontrado sem ceder nos nossos valores fundamentais e sem fechar a porta para aqueles que já têm tido demasiado sofrimento. Os que fogem a esta violência não devem ser punidos duas vezes – primeiro pelas forças de guerra ou opressivas que os perseguem em casa. E, por outro lado, é injusto e um estigma perigoso, até mesmo chocante ao associar os refugiados com os seus atacantes. Os refugiados entendem melhor do que ninguém a crueldade bárbara do extremismo violento.