Número de mortes de mulheres relacionadas com a gravidez caiu 44 por cento em 25 anos, segundo um estudo conjunto de várias agências das Nações Unidas e do Banco Mundial. a quase totalidade das vítimas vivia em países em desenvolvimento
Número de mortes de mulheres relacionadas com a gravidez caiu 44 por cento em 25 anos, segundo um estudo conjunto de várias agências das Nações Unidas e do Banco Mundial. a quase totalidade das vítimas vivia em países em desenvolvimento a coordenadora do departamento de saúde reprodutiva e investigação da Organização Mundial de Saúde (OMS), Lale Say, revelou esta quinta-feira, 12 de novembro, em Genebra, Suíça, que a mortalidade materna caiu para quase metade no mundo, nos últimos 25 anos, e que apenas nove países alcançaram os objetivos fixados pelas Nações Unidas. Trata-se de um enorme progresso, mas o avanço é desigual entre os países, em diferentes regiões do mundo, com 99 por cento de mortes a envolverem países em desenvolvimento, disse a especialista, acrescentando que em 2015 morreram cerca de 303 mil mulheres devido a complicações durante a gravidez, contra 532 mil em 1990. No âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, fixados em 2000, os Estados-membros da ONU comprometeram-se a reduzir a taxa de mortalidade materna em 75 por cento até 2015, relativamente a 1990. Porém, apenas conseguiram cumprir essa meta o Butão, Cabo Verde, Camboja, Irão, Laos, Maldivas, Mongólia, Ruanda e Timor-Leste. a ONU definiu agora o objetivo de reduzir o rácio de mortes maternas para menos de 70 em cada 100 mil nados-vivos até 2030. Se falharmos em fazer um grande impulso agora, em 2030, vamos deparar-nos, novamente, com uma meta falhada relativamente às mortes maternas, alertou o diretor executivo do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUaP), Babatunde Osotimehin.