Negociadores das Forças armadas Revolucionárias da Colômbia propuseram a criação de um fundo especial para financiar as atividades de construção da paz, constituído por verbas do orçamento de Estado
Negociadores das Forças armadas Revolucionárias da Colômbia propuseram a criação de um fundo especial para financiar as atividades de construção da paz, constituído por verbas do orçamento de Estado Um fundo económico para a paz, vigente durante pelo menos 10 anos, e financiado pelo orçamento de Estado colombiano, foi o que propuseram os negociadores das Forças armadas Revolucionárias da Colômbia (FaRC) no âmbito do processo de paz que tem vindo a ser negociado com o governo, em Havana, Cuba. Este fundo faz parte das dez propostas mínimas que os guerrilheiros anunciaram em outubro, e deverá contar com recursos financeiros equivalentes a quatro pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB), segundo os líderes das FaRC. Para criá-lo, o Estado terá de redefinir a estrutura atual da despesa pública, especialmente o orçamento da segurança e defesa, para libertar novos recursos para a construção da paz. a fiscalização e controlo do funcionamento e transparência do fundo ficará a cargo dos cidadãos. No pacote de medidas mínimas apresentado pelas FaRC é exigida ainda a definição de um plano nacional para por fim ao conflito e promover a reconciliação, a transformação da guerrilha em movimento político, a redefinição das políticas de segurança do Estado e o desmantelamento das estruturas anti-guerrilha, refere a agência Misna.