O «prazo» para conclusão de acordo climático universal é de quatro semanas, alertou secretário-geral da ONU. apesar de meses de negociações e promessas sobre redução das emissões de gases de efeito estufa, questões importantes permanecem em aberto
O «prazo» para conclusão de acordo climático universal é de quatro semanas, alertou secretário-geral da ONU. apesar de meses de negociações e promessas sobre redução das emissões de gases de efeito estufa, questões importantes permanecem em abertoEquidade e diferenciação, finanças e ambição: são estas as premissas que se exigem aos líderes mundiais para que estes deem orientações claras aos seus negociadores para procurarem um compromisso, para chegar a um acordo justo e universal na próxima conferência climática da ONU em Paris. a mudança climática não transporta nenhum passaporte e não conhece fronteiras nacionais. Os países devem trabalhar para o interesse comum, para além dos estreitos interesses nacionais, declarou Ban Ki-moon, num briefing sobre a reunião informal da assembleia Geral sobre os preparativos em curso para a 21a Conferência dos Estados da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre alterações Climáticas, conhecida por COP21, e que se realizará na capital francesa de 30 de novembro a 11 de dezembro. apesar de estar otimista de que, depois de meses de negociações e crescentes apelos de todos os setores para que os governos se entendam e celebrem um acordo significativo em Paris, algumas questões-chave revelaram-se demasiado difíceis para os negociadores resolverem por conta própria, incluindo as de equidade e diferenciação, finanças e ambição. Eu vou estar envolvido de forma muito ativa com os chefes de Estado e de governo para ajudá-los a desbloquear estas questões nas próximas quatro semanas. a responsabilidade final pelo sucesso de Paris repousa firmemente nas suas mãos, atirou o secretário-geral da ONU, comprometendo-se a exortar os líderes mundiais a dizerem aos seus negociadores que agora é a hora para um compromisso e formação de consenso.