Tem havido um declí­nio no número de países que apoiam a pena de morte nos últimos 40 anos, uma constatação feita antes do lançamento de novo livro pela Organização das Nações Unidas sobre a tendência global de distanciamento da pena capital
Tem havido um declí­nio no número de países que apoiam a pena de morte nos últimos 40 anos, uma constatação feita antes do lançamento de novo livro pela Organização das Nações Unidas sobre a tendência global de distanciamento da pena capital O secretário-geral adjunto da ONU para os Direitos Humanos, Ivan Simonović, disse quarta-feira, 4 de novembro, que há cada vez menos países a aplicar a pena de morte. Falando numa conferência de imprensa na sede da ONU em Nova Iorque, EUa, este responsável disse que – de acordo com o livro, afastando-se da Pena de Morte: argumentos, Tendências e Perspetivas – em 1975, cerca de 97 por cento dos países estavam a executar criminosos, mas em 2015, esse número tinha baixado para 27 por cento dos países que aplicam a pena de morte. Ivan Simonović acrescentou que o objetivo do livro é contribuir para essa tendência de descida, mas advertiu que, embora haja uma queda no número de execuções documentadas, existe a possibilidade de várias execuções realizadas não serem registadas ou relatadas com exatidão. Segundo disse o secretário-geral adjunto da ONU para os Direitos Humanos, o ano de 2014 havia tido, infelizmente, um aumento de 28 por cento no número de pessoas condenadas à morte, nomeadamente com vários estados a aplicarem esta sentença por crimes de droga e terrorismo.