Multinacional aceitou limpar algumas áreas afetadas por derrames de crude, no delta do Níger, mas uma investigação conjunta de duas organizações não governamentais detetou várias zonas que continuam contaminadas
Multinacional aceitou limpar algumas áreas afetadas por derrames de crude, no delta do Níger, mas uma investigação conjunta de duas organizações não governamentais detetou várias zonas que continuam contaminadas a amnistia Internacional (aI) e o Centro para o Meio ambiente, Direitos Humanos e Desenvolvimento acusam a petrolífera Shell de prestar falsas declarações ao assegurar que limpou as zonas gravemente contaminadas por derramamento de petróleo, no delta do Níger, na Nigéria. Uma investigação conjunta das duas organizações demonstra que a anunciada limpeza foi insuficiente e que a região continua poluída.com a limpeza inadequada da contaminação proveniente dos seus oleodutos e poços, a Shell deixa milhares de mulheres, homens e crianças expostos à terra, água e ar contaminados, em alguns casos durante anos ou décadas, afirmou Mark Dummett, investigador de empresas e direitos humanos da aI. De acordo com este especialista, os derrames de petróleo causam um impacto devastador nos campos, bosques, e zonas pesqueiras, das quais dependem a população do delta do Níger. Se alguém visita esses locais, poderá ver e sentir o cheiro de como a contaminação se espalhou pela terra. a petrolífera admitiu ser a responsável por mais de 1. 600 derrames de crude desde 2007 e aceitou limpar as zonas afetadas depois de um estudo desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio ambiente, em 2011.