Mais de 700 jornalistas foram mortos na última década «simplesmente por levarem notícias e informação ao público», afirmou o secretário-geral da ONU, salientando que é preciso combater a impunidade dos crimes contra estes profissionais
Mais de 700 jornalistas foram mortos na última década «simplesmente por levarem notícias e informação ao público», afirmou o secretário-geral da ONU, salientando que é preciso combater a impunidade dos crimes contra estes profissionaisO Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas é celebrado esta segunda-feira, 2 de novembro. Numa mensagem para assinalar a data, Ban Ki-moon, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), recorda que mais de 700 jornalistas foram mortos na última década, simplesmente por levarem notícias e informação ao público.
O responsável salienta que muitos morrem nos conflitos que cobrem, mas há também aqueles que são silenciados deliberadamente por tentar relatar a verdade, sendo que apenas sete por cento desses casos são resolvidos e menos de um em cada dez crimes é plenamente investigado. Para Ki-moon, tal impunidade aprofunda o medo entre jornalistas e permite que os governos pratiquem censura sem haver consequências.
De acordo com o secretário-geral da ONU, é preciso fazer mais para combater essa tendência e garantir que os jornalistas possam trabalhar livremente. O responsável realça que estes profissionais não deveriam ter de se autocensurar por temerem pelas suas próprias vidas.